| "De onde viriam as aterrorizantes e misteriosas criaturas que vagueiam à noite por matas, florestas e locais mais afastados, como se estivessem em busca de alguma vítima ou possível caça, desaparecendo por completo em seguida?O que importa é que nunca devemos duvidar de sua existência, poroque um dia poderemos nós mesmos sermos as próximas vítimas!"
 
 O Relato a seguir mostra um terríveis acontecimentos!  ================================================================================= Eu tenho as cicatrizes até hoje para provar que aquilo que vou contar aqui  aconteceu de verdade!
 Um amigo tinha me chamado para ir com ele para uma chácara de um parente dele 
                que fica lá em Minas.
 Não estou lembrado do nome da cidade, mas fica a quase 
                cinco horas de viajem saindo de São Paulo.
 Nós íamos passar o final de semana 
                lá, então saímos na sexta a tarde de São Paulo.
 Fomos nós dois com as nossas respectivas namoradas.
 A viagem para lá, apesar de 
                tranqüila foi muito cansativa.
 Quando chegamos lá já estava de noite.
 Enquanto o 
                meu amigo foi falar com o caseiro da chácara, eu e as nossas namoradas fomos 
                tirar as coisas do carro e arrumar tudo.
 
 Para dar aquela relaxada, fizemos umas caipirinhas e resolvemos fazer um 
                churrasco na beira da piscina (de noite mesmo).
 Ficamos lá a noite toda, 
                nadando, comendo e bebendo, falando besteira e contando umas piadas bestas, coisas para se divertir.
 Depois de 
        um bom tempo, a carne já tinha acabado, a bebida também e o sono começou a 
                aparecer.
 A essa altura já estávamos falando mais baixo, conversando sobre como 
                era calmo lá, e como dava para ver mais as estrelas e essas diferenças que o 
                pessoal que mora nas cidades grandes sentem quando vão para o campo.
 Num momento 
        de silêncio, ouvimos um barulho vindo do meio do mato.
 Como estávamos no campo, 
                pensamos que era só algum animal selvagem.
 O som era de alguma coisa andando ao 
        nosso redor no matagal que cercava a piscina.
 
 Achamos que o cheiro da carne 
        podia ter atraído algum bicho.
 Como já estava tarde, resolvemos não nos 
                preocuparmos muito com isso e simplesmente ir dormir.
 No dia seguinte o meu amigo foi perguntar ao caseiro o que poderia ser que 
                estava rondando a piscina na noite anterior, e só então que ele lembrou de 
                falar, que tinha algum bicho estranho rondando a chácara e as fazendas da 
                vizinhança, e que já tinha atacado (e matado) um cachorro de uma fazenda próxima 
                dali.
 Quando ele veio nos falar isso, nós ficamos um pouco preocupados, mas nem 
                tanto, afinal era só um bicho selvagem qualquer que tinha atacado um cachorro.
 Não era nenhuma matilha de lobos sedentos de sangue que tinha dizimado toda a 
                produção bovina da região.
 Então ficamos apenas curiosos imaginando o que podia 
                ser. Mas pouco tempo depois, nem estávamos mais pensando nisso.
 
 O dia foi passando, nós fizemos uma caminhada pela redondeza, voltamos para a 
                chácara, almoçamos e passamos a tarde na piscina.
 Quando chegou a noite, 
        resolvemos fazer pizza e jogar baralho na varanda da casa, já que estava quente 
                demais para ficar lá dentro.
 No meio do jogo, começamos a ouvir novamente um barulho vindo 
                do meio do mato perto da piscina.
 Assim que ouvimos, eu e o meu amigo nos 
        olhamos e falamos, "é o bicho!"
 No começo não demos muita atenção, mas com o tempo a curiosidade foi crescendo e 
                começamos a comentar o que podia ser.
 Não demorou muito para que eu quisesse ir lá 
      ver o que era.
 Como não estava fazendo muito barulho, achamos que fosse algo 
        pequeno, do tamanho de um cachorro médio.
 Nós levantamos e ficamos no limite da 
        luz da varanda, quase entrando na escuridão.
 
 Os dois postes de luz que tinham na 
        piscina não iluminavam quase nada.
 O que quer que fosse parecia estar indo de um 
        lado ao outro, um pouco depois da piscina.
 Eu comecei a avançar na direção dele 
        (mas os outros ficaram parados, só olhando).
 Eu fui avançando, seguindo o 
        barulho.
 Quando eu estava quase chegando perto, o bicho pareceu ter me visto e 
        correu na direção oposta.
 Eu sai correndo atrás dele. Após uma breve corrida, 
        silêncio.
 Ele tinha parado de se mexer.
 Então eu fiquei parado tentando ouvir alguma 
        coisa,e foi quando eu  escutei o bicho correndo à minha direita, SÓ QUE ELE ESTAVA 
        CORRENDO NA MINHA DIREÇÃO!!!
 
 Aquilo me assustou muito, proque em um momento eu estava 
        caçando ele, pouco depois eu era a caça.
 Não importava muito que ele parecia ser 
        pequeno, era um animal selvagem me atacando.
 Quando eu ia me virar para sair 
        correndo, ele deu um bote e grudou na minha perna, e foi então que eu me 
        apavorei.
 Quando ele estava correndo na minha direção, eu notei que ele estava correndo de 
        pé, como uma pessoa!
 Ele era um bípede, não um quadrúpede!
 Como estava escuro, 
        não dava para ver direito o que era, mas era peludo, parecia um macaco.
 As 
        patas da frente pareciam mãos, e elas tinham garras, que estavam cravadas na 
        minha coxa.
 Então ele me deu uma mordida na perna.
 Eu já tinha sido mordido por 
        cachorro antes, e aquilo estava doendo MUITO mais.
 Ele estava abraçando a minha 
      perna, estava grudado em mim e estava me mordendo MUITO forte.
 Com a dor eu 
        acabei caindo no chão, e quando eu caí, eu senti o meu ombro batendo em alguma 
        coisa dura.
 Quando eu percebi que era uma pedra, eu peguei ela e comecei a bater 
        com tudo naquela coisa na minha perna.
 Depois da terceira batida ele me soltou, 
        mas eu continuei batendo até aquilo parar de se mexer.
 Então eu me levantei e 
        sai correndo de volta para a casa.
 Quando a minha namorada me viu correndo mancando, ela achou que eu estava 
        brincando, até que ela viu a minha perna sangrando e veio correndo ver o que 
        era.
 Quando eu expliquei o que tinha acontecido, eles não acreditaram muito.
 Eu 
        falei que se eles quisessem ver, o bicho ainda devia estar lá caído no chão, 
        provavelmente morto.
 Eles viram a minha perna, deram uma examinada e resolveram 
        que era melhor a gente entrar em casa e ficar lá o resto da noite.
 
 A minha namorada veio fazer um curativo na minha perna e ela ficou impressionada 
        com as marcas.
 A minha coxa estava toda arranhada, não chegou a sangrar muito, 
        só ficou como se eu tivesse enroscado a perna no arame farpado e tivesse puxado.
 Mas as mordidas impressionaram.
 Eram bem largas e tinham tirado bastante sangue. Mas 
        a sorte minha foi que não tinham sido tão profundas.
 Nós ficamos o resto da noite imaginando o que podia ser aquilo e olhando pela 
        janela para ver se tinha mais alguma coisa lá fora.
 No dia seguinte, pouco 
        depois de acordar, eu já queria ir lá ver se eu conseguia ver melhor o que era aquilo.
 Eu e o meu amigo pegamos uns pedaços de pau que tinham por lá e fomos até o meio 
        do mato onde o bicho tinha me atacado.
 Mas quando chegamos lá, não tinha nada, 
        só sangue e algumas marcas no chão.
 Seja o que for aquilo, ele não se feriu de verdade e desapareceu dali.
 
 Fomos embora de tarde sem saber o que era aquilo.
 Mas uma coisa que me preocupou 
        muito, foi que aquilo pareceu ter feito uma emboscada! Ele sabia o que estava fazendo.
 Primeiro ele atraiu a 
        gente (andando de um lado para o outro no mato) e assim que um de nós chegou 
        perto, ele fugiu (para afastar dos outros), e assim que eu estava sozinho, ele 
        começou a andar em silêncio, deu a volta e me atacou pelo lado!
 Sem falar que 
        era um bípede.
 
 Como eu falei antes, eu tenho até hoje as cicatrizes na perna para me lembrar 
        dessa infeliz aventura. E eu aprendi a minha lição.
       
        
          
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